Barcelona x Madri, descubra qual cidade espanhola é mais a sua cara


Tranquilidade e história, versus agitação e vanguarda. Conheça o estilo e atrações das principais cidades da Espanha antes de montar seu roteiro de viagem.

Como água e vinho, as cidades espanholas são opostos sob um mesmo território. De um lado, Madri preserva o tradicionalismo da realeza espanhola e muita arte em seus museus. Já Barcelona, à beira do Mediterrâneo, é um convite à diversão, tendo como pano de fundo a vanguarda modernista que praticamente ergueu a capital catalã. Confira abaixo as principais atrações de cada uma e, na dúvida, visite ambas.

Barcelona, a Espanha de vanguarda 

Esqueça a caretice e chegue a Barcelona de coração aberto a todo o tipo de nova experiência. A cidade está entre as mais agitadas da Europa. A começar pelo bairro Gótico, que, além da boêmia, surpreende pelas obras do artista Gaudí, também espalhadas por quase toda a cidade.

O segredo do enigma que envolve Barcelona está nos aromas e sabores – do chocolate convidativo do pós-balada aos frutos do mar da culinária mediterrânea –, e na língua local, que a princípio parece familiar, mas, na verdade, é praticamente indecifrável. Sem contar o clima convidativo, que durante o ano fica em torno dos 18º C com a brisa do Mediterrâneo e o calor da dança de rua na Plaça de Catalunya, um dos lugares mais animados da cidade. Casa de grandes pintores, como Salvador Dalí, Joan Miró e Antoni Tàpies, a capital da Catalunha transborda arte por todos os cantos. São paradas obrigatórias o Museu Picasso, a Fundação Joan Miró, a Fundação Antoni Tàpies, o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCCB) e o Museu de Arte Contemporânea (MACBA).

Parque do Retiro, em Madri

A palavra-chave de Barcelona é “rambla”, que, em catalão, corresponde a uma via aberta ou avenida principal. Repleta de turistas loucos por cliques de cada esquina as ramblas de Bracelona são passeio obrigatório. Aproveite os cafés, os bares e o indispensável mercado de San José. Não deixe de parar também no Teatro del Liceo, restaurado após um terrível incêndio em 1994. Uma das salas mais belas da Europa, foi lá que Jose Carreras iniciou sua carreira.
No porto de Barcelona, faça uma pausa na Església de La Merce, uma das igrejas mais tradicionais. Também não deixe de visitar La Barceloneta, bairro recuperado para as Olimpíadas de 1992. Por lá, a diversão é garantida com cinemas, restaurantes, lanchonetes e outras atrações. Cenário para o filme “Vicky Cristina Barcelona”, de Woody Allen, o Parque Tibidabo, no monte de mesmo nome, é o parque de diversões mais antigo da Espanha e o segundo da Europa. O espaço foi inaugurado em 1899, com projeto assinado por Salvador Andreu, para ser um parque particular. Ainda é possível encontrar atrações de 1928, como o l’Avio, com uma réplica do avião que fez o primeiro voo entre Barcelona e Madri. Entre um brinquedo e outro, pare no mirante para contemplar a vista geral da capital catalã.

Madri, ordem e tradição 

Em Madri, prepare-se para conhecer um pouco da história espanhola como ela é, incluindo aí o castelhano, língua oficial do país. A cidade, capital da Espanha, está repleta de catedrais e palácios, onde, por muito tempo viveu a família real espanhola. Entre os museus, não deixe de visitar o Prado, fundado por Carlos III e um dos mais importantes do mundo.

Diferente de Barcelona, em Madri faz muito calor no verão e, no inverno, não se surpreenda se a neve impedir um passeio pelos Jardins do Retiro, o parque mais tradicional da cidade, onde está o Paseo de la Argentina, também conhecido como Paseo de las Estatuas. O nome refere-se à série de estátuas de monarcas espanhóis que adorna a alameda principal. Encomenda do rei Fernando VI para decorar o Palácio Real de Madri, residência oficial da família real espanhola e um dos pontos turísticos mais visitados da capital. Com 135 mil m², é o maior o palácio de toda a Europa Ocidental. 


No centro de Madri, a Plaza Mayor é ponto de referência.

Teatros e cinemas fazem da Gran Via uma das ruas mais movimentadas e principal centro cultural da capital espanhola. A rua fica ao lado da Puerta del Sol, o ponto zero de todas as direções, em quilômetros, da Espanha.
Para o agito, vá ao bairro Chueca, centro GLBT da capital espanhola. Ali, bares, clubes noturnos, diversas lojas e restaurantes típicos ficam abertos até altas horas. Tudo isso com a facilidade do transporte público (trens, metrôs e ônibus), que funciona também na madrugada. Mas assim como em Barcelona, não saia de casa cedo. A noite nas principais cidades espanholas começa tarde – bem tarde – e pressupõe uma pequena via sacra de bar em bar até que se decida ancorar em algum porto agitado.
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Fonte: IG

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