Ingressos VIP permitem furar fila em parques temáticos dos EUA

Os grandes parques temáticos dos EUA esperam receber cerca de 120 milhões de pessoas neste ano. Isso significa muitas filas longas para as montanhas-russas, para assistir aos shows e para comprar algo para comer.
Mas há uma forma de eliminar o estresse de passear em parques como Disney, Universal e Six Flags. Muitos oferecem atualmente ingressos VIP com privilégios geralmente reservados às celebridades – passeios privativos, nenhuma espera para entrar nas maiores atrações e lugares reservados nos shows e nos desfiles.

No caso da “experiência VIP” do Universal Studios Hollywood, o que mais atrai os visitantes, além de furar fila, é o tour pelos bastidores do estúdio de produção de TV e cinema no qual filmes como "Piratas do Caribe” e “Golpe de Mestre” foram gravados.
Algumas vezes os visitantes podem até ver as celebridades andando por ali, acompanhar o processo de edição de som ou andar por um set onde acabou de acontecer uma filmagem
Tudo isso, claro, tem seu preço.
O Cedar Point, em Ohio, cobra US$ 395 (cerca de R$ 850) por pessoa para um dia completo de privilégios que incluem acesso direto a suas 16 montanhas-russas. Os passeios VIP na Disney World custam a partir de  US$ 315 (cerca de R$ 680) por hora para grupos de até dez pessoas.
O bilhete para o tour VIP no Universal Studios custa US$ 299 (R$ 640) por pessoa e inclui  almoço gourmet e um longe exclusivo e protetor solar.

Os parques Six Flags têm vários níveis de passes VIP, dependendo da localização. No Six Flags Great America perto de Chicago, o tour expresso de quatro horas custa US$ 225  (cerca de R$ 480) por pessoa (com um mínimo de quatro pessoas), enquanto o tour que dura o dia todo custa US$ 400 (R$ 860) e oferece acesso ilimitados às brincadeiras, comida e uma cabana no parque aquático. Mas o maior privilégio, segundo o porta-voz do parque, é fazer tudo isso sem ter que esperar nas filas.

Visitante comum X visitante VIP

Foi-se a época em que todos pagavam o mesmo por um bilhete nos parques e esperavam nas mesmas filas.
Segundo representantes da indústria dos parques, atualmente há dois tipos de visitantes: aqueles que gastam o dinheiro cuidadosamente e os que preferem pagar mais para ver mais coisas em menos tempo.
Uma pesquisa recente da empresa Serviços Internacionais de Parques em Cincinnati mostra que, apesar de o lucro obtido pelos parques com os passeios de elite ainda ser pequeno, ele vem crescendo.

O estudo revelou também que os visitantes que pagam por esses ingressos mais caros se movem duas vezes mais rápido pelos parques, já que não precisam pegar filas, e que 70% deles disseram que só voltariam ao local com esse mesmo acesso privilegiado.
"Ficou claro que é algo que vai continuar crescendo no futuro", disse um diretor da empresa, que observou também que os parques reconhecem os conflitos que podem surgir quando pessoas que pagam mais ultrapassam clientes comuns nas filas.
Os parques agora pretendem criar novas atrações e brinquedos para que as pessoas não percebam quando forem ultrapassadas.

Disney
 
A Disney é um dos poucos parques que tem os tours personalizados há mais tempo -- dez anos. Hoje, eles são oferecidos também em parques regionais, incluindo Hersheypark, em Hershey, e Kings Island, perto de Cincinnati.


Diferentemente dos demais passeios VIP, que permitem que os visitantes evitem totalmente as filas, os que compram o passeio mais caro na Disney não têm direito a esse privilégio e ainda precisam usar o Fastpass, um sistema criado para dar mais agilidade às filas e que está disponível para todos os visitantes.
O que eles recebem é o direito a recorrer aos serviços de um concierge pessoal, que pode monitorar o tempo de espera nos parques, fazer reservas em restaurantes, conseguir os melhores lugares em shows e garantir que todos no grupo recebam autógrafos e tirem fotos com Cinderela, Mickey e todos os seus personagens favoritos.
Os guias direcionam os tours para onde os visitantes desejarem ir. "Eles procuram uma visita despreocupada, sem todo o planejamento”, diz Chris Wojcik, guia na Disney há 17 anos.  Algumas famílias se acostumam e pedem o mesmo guia todo ano.

Fonte: G1
 
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