18 dicas para evitar que sua mala seja roubada

Saiba como reduzir as chances de ter seus pertences levados e fique atento aos seus direitos


Além do medo de ter as bagagens roubadas nos terminais e arredores do aeroporto, os viajantes têm mais uma razão para se preocupar com o sumiço dos seus pertences. São cada vez mais frequentes os casos de extravio ou furto de objetos de dentro das malas despachadas, ainda na área restrita a funcionários.
Em muitos casos, a bagagem é aberta cuidadosamente, os itens mais valiosos são retirados, ela é fechada e colocada de volta na esteira. O viajante nem percebe a violação e só dá pela falta de alguns pertences ao chegar em casa ou no hotel. (Veja no vídeo como uma mala pode ser facilmente aberta).
Segundo a polícia, a maioria das ocorrências de furto registradas na delegacia da Polícia Civil, no aeroporto, é referente ao extravio de bagagens. Os números reais, no entanto, podem ser ainda maiores, já que muitas pessoas notificam a companhia aérea, mas não registram queixa.
Confira as dicas a seguir
Pense duas vezes antes de comprar uma mala sofisticada. Bagagens novas e de grife tendem a chamar a atenção dos bandidos 
Personalize a mala com fitas coloridas e adesivos para facilitar sua identificação

Faça sua mala se destacar. Os bandidos costumam furtar peças comuns que se assemelham à de tantos outros passageiros, como as pretas de rodinhas, por chamarem menos atenção

Coloque os itens mais valiosos no fundo da mala. Com poucos minutos para fazer o assalto, os bandidos tendem a pegar o que está no topo ou nos bolsos

Disfarce os produtos de valor acomodando-os dentro da mala em embalagens que não despertam a atenção, como uma bolsa térmica ou uma fralda de bebê, por exemplo

Identifique a sua mala com uma etiqueta ou adesivo com seu nome, endereço e telefone. Isto poderá auxiliar na localização, no caso de extravio

Ao despachar produtos eletrônicos de valor, tire fotos do que está carregando. Isto poderá lhe ajudar a comprovar o valor da sua bagagem caso precise acionar o seguro

É possível declarar à empresa aérea os itens contidos na mala despachada ainda no check-in. O atendente deve ficar com uma cópia da lista e entregar outra assinada ao passageiro

Para não despertar a atenção dos bandidos, tire os produtos comprados da caixa e arranque a etiqueta

Não coloque objetos de valor, como joias, dinheiro e cartões de crédito, na mala que será despachada. Eles devem ser transportados na mala de mão

Viaje leve. Além de ter menos coisas para carregar, supervisionar e tirar da esteira, são menos itens para checar ao chegar ao destino

Se for possível, opte por voos diretos. Quanto maior o número de conexões, maiores são as chances da sua mala se perder pelo caminho

Considere plastificar a mala para garantir segurança extra. Apesar dos cadeados serem um empecilho a mais para a ação dos bandidos, eles podem ser facilmente abertos

Não descuide da mala deixando-a sozinha, nem mesmo enquanto estiver no café, na livraria ou no banheiro

Vá para a esteira buscar a sua mala assim que desembarcar do avião. Afinal, nada mais tentador do que uma mala rodando várias vezes sem ninguém para pegá-la

Chegue ao aeroporto no horário recomendado. Check-ins nos últimos minutos aumentam a chance de alguma confusão e a mala ser enviada para outro destino

Antes de despachar, verifique se sua mala foi identificada para o destino correto pela atendente da companhia aérea


Ao pegar a sua mala na esteira, abra-a e confira se nada foi furtado. As empresas aéreas não aceitam reclamações após a saída da sala de desembarque

O que fazer em caso de roubo e extravio
De acordo com a lei, a empresa aérea é responsável pelas malas do momento em que ela é despachada até o recebimento das mesmas pelo passageiro. Caso a bagagem seja extraviada, danificada ou algum pertence seja roubado, é preciso fazer a declaração de irregularidade de bagagem, apresentando o comprovante de despacho, no guichê da empresa aérea, ainda na sala de desembarque. As companhias aéreas não aceitam reclamações posteriores. As empresas calculam o ressarcimento pela Convenção de Montreal e o Código Brasileiro de Aviação e ele deve ser feito em até 30 dias. Como o valor costuma ser considerado baixo, muitos passageiros optam por entrar com uma ação na justiça. 
Fonte: Terra

Acompanhe as novidades da Personal Travel também pelo Twitter e Facebook.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário