Ilha de Marlon Brando vira eco resort
Propriedade na Polinésia Francesa terá conforto e luxo responsável
 
Dez anos após a morte de Marlon Brando, o atol de Tetiaroa, uma reserva ecológica pertencente ao ator, a 48 km do Tahiti, na Polinésia Francesa, será finalmente reaberto em julho como resort de luxo, o The Brando. O local paradisíaco, composto por 12 ilhotas em torno de uma lagoa de quase 5 km, protegida por um grande recife de corais, foi refúgio do astro de “O Poderoso Chefão” desde a década de 60, quando se deparou com sua beleza ao procurar locações para as filmagens de “O Grande Motim”.
 
Agora, sob o comando de uma rede hoteleira tahitiana, ganhou 35 villas exclusivas ao longo da praia de Onetahi. Todas com piscinas exclusivas e metragens que vão de 96 m² a 246 m². Nas áreas comuns, restaurantes, bares, spa, quadra de tênis, biblioteca, orquidário e jardim orgânico foram construídos para garantir o máximo de atrativos a hóspedes dispostos a pagar a partir de 3 mil euros (quase R$ 10 mil) por noite.
 
Mas o maior diferencial do resort, que já está com a agenda de reservas aberta, é manter o conceito sustentável e preservacionista estabelecido por Marlon Brando. Ali, toda a água é tratada, a energia vem de placas solares e geradores à base de óleo de coco, o ar-condicionado vale-se do frescor das águas profundas do Oceano Pacífico, as construções utilizam madeira local e folhas de palmeira e um grupo de ecologistas faz parte da equipe fixa. “O objetivo era criar um plano de desenvolvimento para Tetiaroa protegendo suas riquezas e belezas naturais, sua incrível biodiversidade”, afirma Richard Bailey, CEO do Pacific Beachcomber S.C., grupo responsável pelo novo resort de luxo responsável.
Além da alimentação, a diária prevê bebidas, tratamentos diários no spa, uma bicicleta para você se locomover pela ilha principal, passeios e atividades aquáticas como mergulho e paddle, além do transfer em hidroavião, que possibilita ter a visão aérea do paraíso. 
 
A diária, all inclusive, começa em 3 mil euros e pode chegar a 9 mil euros (por no mínimo três noites).
 
Nas diárias estão inclusos o transfer em hidroavião, tratamentos no spa e esportes aquáticos.
 
Todos os edifícios foram construídos com madeira local e folha de palmeira, mas com conforto digno de hotel cinco estrelas.
 
Uma estação de tratamento de água e outra para produção de biodísel, a base de óleo de coco, foram instaladas no atol.
 
Uma equipe multidisciplinar de ecologistas faz parte do staff permanente do resort.
 
A preservação das espécies marinhas e da beleza natural do atol é meta do empreendimento.
 
Fonte: IG

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