Pulseira tecnológica da Disney serve de ingresso, carteira e fura-fila
Sistema armazena dados dos visitantes de parques na Flórida.
Ideia é simplificar, diz parque diante de questionamento sobre privacidade.
Ideia é simplificar, diz parque diante de questionamento sobre privacidade.
Disponível em oito cores diferentes, com desenho do Mickey e acessórios personalizados, uma nova pulseira lançada pela Disney na Flórida parece, à primeira vista, mais um dos milhares de produtos de merchandising vendidos pelo complexo de parque.
Mas a Magic Band, como foi batizada, é bem mais do que isso: dotada de tecnologia de radiofrequência, ela serve como ingresso para o parque, chave do quarto para os hotéis do completo, passe para ter acesso às fotos tiradas junto com os personagens e até como carteira.
A pulseira faz parte de um novo sistema chamado My Magic+, que inclui ainda um site, um aplicativo e a opção de reserva digital de horários para os brinquedos mais concorridos (o antigo FastPass, agora conhecido como FastPass+). Em teste desde o fim do ano passado, a nova tecnologia passou a ser oferecida para todos os visitantes dos parques da Disney em Orlando neste mês – até então, estava disponível apenas para os hóspedes dos hotéis da empresa.
Segundo alguns veículos da imprensa americana, a Walt Disney World Resorts investiu mais de US$ 1 bilhão na tecnologia e na adaptação de seus parques e resorts para recebê-la. A Disney não divulga valores, mas, de acordo com Dan Soto, diretor de programas de integração e experiências do complexo, é o maior investimento já feito pela empresa na “experiência do visitante”. “É uma plataforma mais simples e mais personalizada, algo totalmente novo”, disse ele, durante a apresentação da tecnologia para a imprensa brasileira, nesta quarta-feira (30), na Flórida (Estados Unidos).
Implantada primeiro em fase de teste em poucos hotéis da Disney, ela agora vale para toda a rede de hospedagem e para os todos parques da empresa na região de Orlando.
Segundo alguns veículos da imprensa americana, a Walt Disney World Resorts investiu mais de US$ 1 bilhão na tecnologia e na adaptação de seus parques e resorts para recebê-la. A Disney não divulga valores, mas, de acordo com Dan Soto, diretor de programas de integração e experiências do complexo, é o maior investimento já feito pela empresa na “experiência do visitante”. “É uma plataforma mais simples e mais personalizada, algo totalmente novo”, disse ele, durante a apresentação da tecnologia para a imprensa brasileira, nesta quarta-feira (30), na Flórida (Estados Unidos).
Implantada primeiro em fase de teste em poucos hotéis da Disney, ela agora vale para toda a rede de hospedagem e para os todos parques da empresa na região de Orlando.
Como funciona
O novo sistema pode ser acessado mesmo antes de o visitante chegar à Flórida, através do site My Disney Experience. Ao criar uma conta, ele pode acoplar ao seu perfil as reservas de seu hotel e os ingressos para o parque.
Também pode fazer reserva nos restaurantes do complexo com até 180 dias de antecedência e nos brinquedos mais concorridos até 60 dias antes (se for hóspede dos hotéis Disney) ou até 30 dias (se não for). Ainda é possível fazer o check-in antecipado no hotel e obter informações sobre o parque.
Uma vez no hotel, o hóspede recebe sua pulseira personalizada gratuitamente e pode usá-la como chave do quarto e ingresso para o parque e, se quiser, incluir o número do seu cartão de crédito no sistema. Quem não for hóspede pode comprar uma pulseira nas lojas do parque por US$ 12,95, mas, por enquanto, não tem a opção de fazer pagamentos por ela se não estiver hospedado na Disney. Ela serve para as demais funções.
Dentro do parque, a pulseira pode ser usada para acessar as filas especiais do FastPass+ (antigamente, o ticket precisava ser impresso pessoalmente em terminais em cada brinquedo). Se algum fotógrafo oficial do parque tirar fotos da pessoa durante o passeio, ele também faz um registro disso na pulseira, e essa imagem também aparecerá no perfil da pessoa para que ela decida se quer comprá-la posteriormente – antes, o visitante tinha que andar com um cartão especial para isso, chamado Photopass.
Quem optar por fazer pagamentos com a pulseira pode ainda passá-la em aparelhos especiais nas lojas, como se fosse um cartão de crédito. É exigida uma senha para todas as transações.
O nome da pessoa também pode ficar armazenado na pulseira, o que permite que um funcionário do parque ou um personagem cumprimente o visitante pelo nome. Os turistas podem ainda escolher a cor da pulseira e personalizá-la com acessórios vendidos no parque.
As informações podem ser controladas durante a visita por um aplicativo do My Disney Experience para smartphones e tablets. Por enquanto, as informações do site e do aplicativo estão apenas em inglês, mas os executivos do parque prometem lançar em breve versões em espanhol, francês e português.
Privacidade
Quando a pulseira Magic Band foi anunciada, no ano passado, a mídia americana citou preocupações com a privacidade e a segurança dos hóspedes, que poderiam ter seu comportamento monitorado nos mais mínimos detalhes: o que compraram, em quais atrações andaram, quanto tempo esperaram na fila, até de quais bonecos apertaram a mão. Especulava-se que essas informações possam ser usadas, por exemplo, em campanhas de marketing altamente personalizadas.
Além disso, alguns visitantes demonstraram preocupação em fornecer o número do cartão de crédito. Segundo Dan Soto, as informações dos cartões de crédito não ficam armazenados na pulseira, e mesmo se o visitante a perder, os dados não ficarão desprotegidos. Ele também ressaltou que a adesão ao sistema é opcional: quem quiser manter o esquema original, com ingressos impressos, tem essa possibilidade. “Tudo o que fazemos é para criar experiências melhores para os nossos hóspedes. Essa é a filosofia”, diz ele.
Soto afirma que a medida foi tomada para manter a “relevância” da Disney para as próximas gerações. “Tínhamos que fazer isso, e tínhamos que fazer isso agora”, afirmou.
Uma vez no hotel, o hóspede recebe sua pulseira personalizada gratuitamente e pode usá-la como chave do quarto e ingresso para o parque e, se quiser, incluir o número do seu cartão de crédito no sistema. Quem não for hóspede pode comprar uma pulseira nas lojas do parque por US$ 12,95, mas, por enquanto, não tem a opção de fazer pagamentos por ela se não estiver hospedado na Disney. Ela serve para as demais funções.
Dentro do parque, a pulseira pode ser usada para acessar as filas especiais do FastPass+ (antigamente, o ticket precisava ser impresso pessoalmente em terminais em cada brinquedo). Se algum fotógrafo oficial do parque tirar fotos da pessoa durante o passeio, ele também faz um registro disso na pulseira, e essa imagem também aparecerá no perfil da pessoa para que ela decida se quer comprá-la posteriormente – antes, o visitante tinha que andar com um cartão especial para isso, chamado Photopass.
Quem optar por fazer pagamentos com a pulseira pode ainda passá-la em aparelhos especiais nas lojas, como se fosse um cartão de crédito. É exigida uma senha para todas as transações.
O nome da pessoa também pode ficar armazenado na pulseira, o que permite que um funcionário do parque ou um personagem cumprimente o visitante pelo nome. Os turistas podem ainda escolher a cor da pulseira e personalizá-la com acessórios vendidos no parque.
As informações podem ser controladas durante a visita por um aplicativo do My Disney Experience para smartphones e tablets. Por enquanto, as informações do site e do aplicativo estão apenas em inglês, mas os executivos do parque prometem lançar em breve versões em espanhol, francês e português.
Privacidade
Quando a pulseira Magic Band foi anunciada, no ano passado, a mídia americana citou preocupações com a privacidade e a segurança dos hóspedes, que poderiam ter seu comportamento monitorado nos mais mínimos detalhes: o que compraram, em quais atrações andaram, quanto tempo esperaram na fila, até de quais bonecos apertaram a mão. Especulava-se que essas informações possam ser usadas, por exemplo, em campanhas de marketing altamente personalizadas.
Além disso, alguns visitantes demonstraram preocupação em fornecer o número do cartão de crédito. Segundo Dan Soto, as informações dos cartões de crédito não ficam armazenados na pulseira, e mesmo se o visitante a perder, os dados não ficarão desprotegidos. Ele também ressaltou que a adesão ao sistema é opcional: quem quiser manter o esquema original, com ingressos impressos, tem essa possibilidade. “Tudo o que fazemos é para criar experiências melhores para os nossos hóspedes. Essa é a filosofia”, diz ele.
Soto afirma que a medida foi tomada para manter a “relevância” da Disney para as próximas gerações. “Tínhamos que fazer isso, e tínhamos que fazer isso agora”, afirmou.
Fonte: G1
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